terça-feira, 1 de novembro de 2011

REGRESSÃO SOCIAL ANUNCIADA

Tal como previramos,aproveitando a desculpa da crise da divida soberana, o governo prepara-se para o maior ataque de todos os tempos às classes trabalhadoras, aumentando os lucros dos patrões, mas intensificando os ritmos de trabalho, aumentando significativamente a carga horaria anual e ainda vai chegar à redução dos salrios de forme efectiva.
A economia está asfixiada pela carga fiscal directa e indirecta, já que ela incide sobre os principais custos como os energeticos ou logisticos, amortizações fiscais, e IRC, agravando tambem e pela mesma via as materias primas.
Assim e do ponto de vista do sistema economico e ou financeiro é necessario e urgente reduzir os custos com o pessoal. Porque no actual contexto, a redução salarial originaria uma gigantesca onda de revolta, com o Povo a perder o essencial dos bens adquiridos, o governo patrão e dos patrões, encontrou o momento para reduzir ferias, feriados,folgas semanais, aumentar a jornada de trabalho em mais meia hora e chega a propor a semana das 48 horas, coisa que envergonharia os governos fascistas da ditadura.
Feitas as contas aquilo que o governo pretende são no minimo mais cinquenta e quatro dias de trabalho, com a mesma remuneração, o que equivale a um acrescimo de cerca de 20% da carga horaria anual.
Obviamente que a levar uma tal medida por deante ela representaria o despedimento imediato de mais de uma centena de mjlhares de trabalhadores da administração publica, reduzindo os custos com o pessoal mas mantendo as mordomias da classe dirigente, as tais gorduras do Estado.
Transpondo uma tal medida para o sector privado, o patronato beneficiaria de um aumento de 20% da produção livre de encargos com o pessoal, enriquecendo cada vez mais à custa do trabalho dos outros.
A resposta a dar a isto deve desde logo partir dos sindicatos, abandonando de vez a "concertação social" e impondo a livre contratação.
Aquilo que se prepara é a escravatura dos tempos modernos, uma enorme regressão social ao nivel do seculo XIX, contra a qual todos devem mostrar a sua indignação e revolta, solidarizando-se com a Greve Geral Nacional de 24 de Novembro.