sexta-feira, 13 de maio de 2011

O ACORDO COM O FMI E TECTO AO ENDIVIDAMENTO

A crise financeira em que o País mergulhou deve-se à politica, principalmente, deste governo Sócrates e das suas opções.
Enquanto se entretinha a gastar o dinheiro dos contribuintes em obras de cosmética, que não no sector produtivo, com a desculpa de modernização, aumentava o endividamento, hipotecando a soberania do País e o futuro dos nossos filhos e netos.
Pode o, Sócrates, dizer quanto pagamos de amortização e do serviço da divida soberana? Seria interessante que o fizesse, para que o contribuinte em geral tivesse a percepção da cota que todos os anos tem de ser incluída no Orçamento Geral do Estado, para o pagamento da divida que criou e que agora quer que sejamos todos a pagar.
A amortização e serviço da divida implicam uma elevada carga fiscal, que retira a competitividade às empresas e sacrificam o contribuinte, que acaba por comprar cada vez menos com o mesmo dinheiro.
O acordo com o Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia, não tem uma única linha a este propósito, a não ser para a diminuição do défice.
É bom que o contribuinte compreenda que é possível termos de défice zero, mas uma elevada divida. Basta que em sede de Orçamento Geral do Estado, o saldo entre a receita e a despesa, incluindo a amortização e serviço da divida, esteja equilibrado.
Com os projectos megalómanos e as empresas do regime a funcionarem no seu melhor, é previsível o aumento da divida, apesar de estarem suspensas as Parcerias Publico Privadas. É que poderão sempre conceber um outro modelo de engenharia financeira capaz de contornar a situação.
A falência do País é um dado adquirido e quanto mais tempo se arrastar a situação pior, maiores dificuldades terá o Povo para sobreviver no caos em que nos meteram.
Com uma Justiça incapaz de fazer sentar no banco dos réus os responsáveis pela crise, como governantes e banqueiros, resta-nos impor um tecto ao endividamento publico.
Essa é condição indispensável, para que no futuro, qualquer aventureiro megalómano, não possa penhorar a soberania do Povo, ter impostos mais baixos, desenvolvimento económico e social.
Por isso subscrevo a petição http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N9329

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