sábado, 13 de agosto de 2011
ABAIXO O GOVERNO!
A troika esteve em Portugal para analisar do grau de execução das medidas por si inventadas e implementadas por governos incapazes de apresentar alternativas, o que não surpreende, já que se trata de farinha do mesmo saco.
As medidas do novo ministro das finanças não são mais do que o anunciar de uma recessão prolongada, falência de milhares de empresas, perda de postos de trabalho e o maior ataque aos trabalhadores.
As empresas debatem-se com o grave problema de falta de formação empresarial, o que não permite aos empresários terem uma noção clara do beco em que se encontram.
Para a fixação do preço dos produtos as empresas têm de calcular todas as despesas e em função da capacidade produtiva, verem se podem ser competitivas com os mercados, como agora se diz.
Os principais custos são:
Matéria prima
Encargos com o pessoal
Custos energéticos
Consumos intermédios
Fiscalidade (IRC e Amortizações Fiscais)
Custos logísticos
Por razões de variada ordem, dificilmente se poderá baixar os custos da matéria prima, o que qualquer um compreenderá.
Os encargos com o pessoal é sempre possível, desde que tenhamos um governo dado a escravizar o seu Povo, reduzindo-lhes direitos, criando a instabilidade e insegurança como arma para a redução generalizada dos salários. A descida da Taxa Social Única completa o ciclo, gerando a insustentabilidade da Segurança Social, num processo que visa retirar todos os regimes de protecção ao trabalhador, e entregá-la à gula e ganância dos banqueiros.
Nos consumos intermédios também é possível uma redução, muito à custa do desinvestimento numa ciência criada para iludir os consumidores, mas que pode aumentar o consumo de um determinado produto; estamos falando do marketing.
Os custos logísticos tendem a aumentar muito por causa do preço dos combustíveis.
A fiscalidade é uma das armas do governo para o assalto ao bolso dos consumidores, e tanto quanto se espera tende a agravar.
E os custos energéticos? O aumento do Iva para o gaz natural e a electricidade tem um efeito demolidor, não só para o publico em geral mas também para a industria.Com a mecanização e automatização, geradora de desemprego, a industria tornou-se um cada vez maior consumidor de recursos energéticos, com preços agora agravados, não por culpa de um qualquer mercado, mas pela acção governativa.
Ao contrario dos artistas governamentais, que sempre enganaram o Povo com discursos inflamados de redução da despesa, eis que o novo Sócrates usa da mesma receita.
Fome e miséria para um Povo, enquanto os políticos sem vergonha, vão abocanhando os pouco recursos que ainda sobram, numa acção em que perdemos os anéis e os dedos.
Por isso torna-se urgente o derrube do governo, seja com manifestações de rua, GREVE GERAL NACIONAL com especial ênfase para o sector dos transportes.
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